Coisas esquisitas que ocorreram durante cirurgias

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Você já foi operado(a)? O Macaco já, mas não foi um procedimento tão traumático. Na maioria das vezes, te dão uma anestesia geral, você dorme que nem um bebê e acorda já no quarto. O chato de verdade é ficar debilitado durante a recuperação, se cuidar religiosamente e lembrar de tomar todos os remédios. Pior é quando te proíbem de comer e beber o que você mais gosta.

Mas há casos de cirurgias que simplesmente nos deixam estarrecidos. Cirurgias em que o absurdo acontece, ou procedimentos simples em que ocorrem as maiores complicações à toa. Cirurgias que pioram o paciente ao invés de melhorar sua condição. Acontece, leitor(a). O jeito é rezar pra que isso não ocorra com você.
Abaixo estão diversos casos de cirurgias em que coisas bizarras aconteceram. Confira:

A PACIENTE QUE PEGOU FOGO

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Em 2005, Rita Talbert teve que passar por um procedimento simples para corrigir sua tireoide. No entanto, quando ela acordou uma semana depois, na UTI, ela estava com uma dor agonizante por todo o corpo e ficou horrorizada com o rosto que ela viu no espelho.
Seu queixo se foi. Seu nariz estava deformado. Sua boca praticamente derreteu. Seu rosto ainda está tão danificado que mesmo depois de uma dúzia de operações reconstrutivas, ela ainda tem dificuldade para comer, beber e respirar.
Os médicos explicaram que aconteceu um acidente – um instrumento eletrocirúrgico ligado sem querer fez com que o oxigênio da máscara de Rita entrasse em combustão. Não só o rosto de Rita pegou fogo, como também as cortinas que estavam ao seu lado na sala de cirurgia. Ela teve queimaduras de segundo e terceiro graus, subindo de seu peito para o topo da sua cabeça.
Mas não fique achando que um caso desses é muito raro. Não é. Incêndios que ocorrem em salas de cirurgia são, pelo menos, cinco vezes mais comuns do que você pensa. Eles afetam entre 550 e 650 pacientes no mundo por ano. Destes, 20 a 30 pessoas sofrem graves queimaduras, e uma ou duas pessoas realmente morrem desta forma. Quando dizem que “qualquer cirurgia tem riscos”, é porque isso é verdade.

A VIOLINISTA QUE TOCOU MOZART DURANTE SUA CIRURGIA NO CÉREBRO

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Naomi Elishuv fez para os cirurgiões um concerto privado enquanto eles operavam seu cérebro.
Elishuv era violinista na Orquestra Sinfônica Nacional da Lituânia, mas há duas décadas, ela foi diagnosticada com tremor essencial e foi obrigada a parar de tocar.
Em 9 de setembro de 2014, Elishuv foi operada no Centro Médio de Sourasky, em Tel Aviv (Israel) para suprimir os sintomas do tremor. Cirurgiões inseriram um marca-passo na área afetada do cérebro de Elishuv para regular seus tremores através de impulsos elétricos.
De acordo com o diretor da ala de neurocirurgia funcional e chefe de cirurgia, Yitzhak Fried, ela foi convidada a tocar seu violino durante o procedimento porque ele e outros médicos necessitavam de “participação ativa em tempo real” de Elishuv para implantar o marca-passo. “Quando ativamos a estimulação no local exato, descobrimos que o tremor tinha desaparecido, e Elishuv continuava a tocar Mozart com grande emoção, mas sem os efeitos do tremor”, disse Fried.

A MULHER QUE LEVOU TROTE NA MESA DE CIRURGIA

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Em 2013, o canal americano ABC informou a história de uma mulher não identificada de Los Angeles que processou um hospital local e seu anestesista, por supostamente desenharem um bigode e colarem adesivos em seu rosto durante a cirurgia, como parte de uma brincadeira. Ela afirma que o episódio violou sua dignidade e pôs sua saúde em risco.
A mulher trabalhava como fornecedora de aparatos cirúrgicos naquele mesmo hospital! Enquanto ela estava sob sedação, seus colegas de trabalho antipáticos afixaram um bigode falso acima de seus lábios e stickers amarelos embaixo de seu olho esquerdo antes de uma enfermeira tirar uma foto. Ela soube da brincadeira quando retornou ao trabalho após a cirurgia, e foi abordada por colegas de trabalho que tinham visto as fotos.

A EQUIPE QUE TRANSMITIU UMA CIRURGIA AO VIVO PELO TWITTER

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Pela primeira vez na história – em 9 de maio de 2012 – o Memorial Hermann Hospital, de Houston (Texas, EUA) lançou diversos tweets em tempo real durante uma operação no cérebro, que foi realizada por um cirurgião exemplar na área: Dr. Dong Kim.
O paciente, que não foi identificado, descobriu um tumor depois de sofrer uma convulsão. Kim e sua equipe cirúrgica utilizaram um conjunto de tecnologias assistidas por computador para identificar o ponto danificado e a localização precisa do tumor no cérebro do paciente. Finalmente, a equipe substituiu o osso do crânio e terminou a cirurgia.
Enquanto isso, uma equipe de mídia social, que incluía outro neurocirurgião, estava sentada em uma sala adjacente respondendo a perguntas no Twitter, e postando fotos e vídeos durante todo o processo.

O HOMEM QUE SOFREU DANOS CEREBRAIS APÓS SEU MÉDICO ABANDONAR A CIRURGIA

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Silvino Perez está em estado vegetativo desde 2013, por conta de complicações em uma cirurgia de coração aberto. A razão? Sua família insiste que seu cardiologista, Dr. Parvaiz Chaudhry, saiu antes de completar a cirurgia de Perez para participar de uma reunião, deixando a cavidade torácica do paciente aberta sobre a mesa.
Quando surgiram complicações e o coração de Perez parou, Chaudhry dirigia de volta da reunião para salvar o paciente, mas o estrago já tinha sido feito. Perez nunca mais acordou. Em 23 de dezembro, a família entrou com uma ação contra todos os envolvidos. Mais um viva para profissionais de saúde incompetentes!

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