7 previsões tecnológicas que não se confirmaram

No início do ano é comum a realização de previsões. No mundo da tecnologia não é diferente. A grande aposta para 2014 fica por conta dos aparelhos vestíveis. Pulseiras e relógios inteligentes devem invadir o mercado. Grandes empresas como Samsung e Google apostam nesse tipo de gadgets e há rumores de que até mesmo a toda-poderosa Apple deve lançar seu próprio "Smart Watch".

{Foto: iStock}


No entanto apostas furadas no mundo da tecnologia é o que não faltam. Ao longo da história muita gente (incluindo nomes do gabarito de Bill Gates) quebrou a cara ao prever o futuro. Alguns apostaram no sucesso de produtos que não decolaram; outros, por sua vez, profetizaram o fracasso de coisas como a internet e o PC. Conheça a seguir algumas das mais famosas e equivocadas previsões sobre o mundo da tecnologia.
Não há mercado para o computador O caso mais clássico quando se fala em previsões tecnológicas furadas é sobre o computador. Pouca gente acreditava no século passado que o mercado de computadores domésticos deslancharia e que seu uso seria comum em empresas e escritório. Em 1943, Thomas Watson, o então presidente da IBM afirmou que haveria mercado no mundo para, no máximo, 5 computadores. Embora não falasse do computador pessoal (expressão que sequer existia) o executivo errou feio ao não antecipar o futuro.
Não há razão para se ter um PC em casa Em 1981 a Big Blue redimiu-se da afirmação anterior ao lançar o IBM PC, e pode-se gabar de ter criado o mercado de computadores pessoais. Mas apenas quatro anos antes, ou seja, em 1977, o presidente da DEC (Digital Equipment Corporation), Ken Olsen, fez uma das previsões mais equivocadas de todos os tempos. Ele afirmou que não havia razão para uma pessoa querer ter um computador em casa. O erro pode ter custado o futuro da companhia que, apesar de pioneira no mercado da computação, despareceu do mercado.
O iPhone não terá sucesso Quando a Apple lançou o iPhone, em 2007, o ex-CEO da Microsoft, Steve Ballmer, previu o seu fracasso. Assim como Bill Gates faria com o iPad três anos depois, Ballmer afirmou que o smartphone da Apple não teria sucesso. Para ele, a falta de um teclado espantava os executivos, e afirmou também que, a 500 dólares, o produto era caro demais. E errou longe. Em apenas 74 dias a Apple vendeu 1 milhão de unidades do celular. Em 3 anos o número chegaria a 90 milhões.
O netbook é o futuro Em 2010, logo após o anúncio do iPad, Bill Gates afirmou que a abordagem da Microsoft, que insistia no uso de uma caneta Stylus para entrar dados, prevaleceria. Além disso, o homem mais rico do mundo, que fez fortuna com o Windows e o Office, disse que "uma mistura de voz, caneta e um teclado de verdade - em outras palavras, um netbook - vai ser dominante". O fracasso do tablet Surface e o fim dos netbooks mostraram que até mesmo um gênio como Bill Gates pode errar feio.
O fim da internet Atualmente é praticamente impossível imaginar o mundo sem a internet. Mas em 1995 o fundador da 3Com, a empresa que criou o padrão de comunicação de redes Ethernet, Robert Metcalfe, previu que a rede mundial de computadores entraria em colapso. A afirmação foi publicada num artigo da revista InfoWorld daquele ano. Previsão semelhante foi feita pelo astrônomo Clifford Stoll na revista Newsweek no mesmo ano. Para ele as pessoas jamais trocariam o contato físico por encontros virtuais, por exemplo. Ele duvidava que a internet fosse capaz de substituir o jornal diário.
Network Computer (NC) Hoje em dia se fala muito numa tal de era Pós-PC. Mas antes mesmo do advento do smartphone e do tablet empresas de tecnologia como Intel e Oracle tentaram matar o PC. A ideia era criar o Network Computer (NC), uma máquina burra, sem disco rígido, que funcionaria conectada a um servidor através da internet. A ideia era produzir um aparelho com pouca memória e preço baixo (500 dólares). Apesar do apoio de gigantes como a Microsoft e da Apple, que lançaram o NetPC e Pippin, respectivamente, a ideia jamais vingou.
No próximo Natal o iPod estará morto Em 2005, o magnata britânico Sir Alan Sugar, um dos homens mais ricos do mundo, não poupou críticas ao iPod. Para ele o tocador de músicas da Apple não sobreviveria ao Natal seguinte. Ele afirmou que o aparelho estaria morto, já era, estava acabado. O bilionário enganou-se, claro. O iPod vendeu em seus primeiros dez anos no mercado cerca de 300 milhões de unidades. Isso sem contar suas demais versões como o iPod mini e o iPod Touch.
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